Marcações # 3 - Sete Anos Bons de Etgar Keret... Sensacional!!!

Eis as marcações e notas que fiz no Kindle do livro

Sete Anos Bons de Etgar Keret.

Amei de paixão essa leitura. Imagine ter contato com LITERATURA ISRAELENSE?!?! Já pensou? Então agora corre pra ler!!!!

ESPETACULAR!!!

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 84-88 | 

– Que pena que você não estava lá. A reação de um escritor seria ótima para meu artigo. Alguém original, alguém com um pouco de visão. Depois de cada ataque, só consigo as mesmas reações: “De repente ouvi uma explosão”; “Não sei o que aconteceu”; “Ficou tudo coberto de sangue.” 

Até que ponto se pode aguentar isso? 

– Não é culpa deles – digo. – Acontece que os ataques sempre são iguais. O que de original se pode dizer sobre uma explosão e a morte insensata? 

– Sei lá – diz ele, dando de ombros. – O escritor é você.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 122-127 | 

Meu filho, o drogado: gostaria de pedir desculpas a todos os viciados e ex-viciados que leem isto, mas, com todo o respeito por eles e seu sofrimento, ninguenzinho pode tocar no que é do meu filho. Como todo verdadeiro viciado, ele não tem as mesmas alternativas dos outros quando se trata de gastar seu tempo de lazer – aquelas opções familiares de um bom livro, uma caminhada ao entardecer ou os playoffs da NBA. Para ele, só existem duas possibilidades: o peito ou o inferno. – Logo você descobrirá o mundo… mulheres, álcool, jogos ilegais na internet – digo, tentando acalmá-lo. Mas, até que isso aconteça, nós dois sabemos que só existirá o peito. Sorte dele, e nossa, que ele tenha uma mãe equipada com dois. Na pior das hipóteses, se um deles falhar, sempre há um sobressalente.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 128-134 | 

Meu filho, o psicopata: às vezes, quando acordo à noite e vejo sua pequena figura sacudindo-se do meu lado na cama como um brinquedo gastando as pilhas, fazendo estranhos ruídos guturais, não posso deixar de compará-lo, em minha imaginação, com o Chucky do filme de terror Brinquedo assassino. Eles têm a mesma altura, o mesmo temperamento e nenhum dos dois considera algo sagrado. Esta é a verdade enervante sobre meu filho de duas semanas: ele não tem uma gota que seja de moralidade, nem um grama. Racismo, desigualdade, insensibilidade, discriminação – ele não dá a mínima. Não tem interesse em nada além de seus impulsos e desejos imediatos. Para ele, os outros que vão para o inferno ou entrem para o Greenpeace. Só o que ele quer agora é um bom leite ou alívio para suas assaduras, e se o mundo tiver de ser destruído para que ele o consiga, que alguém lhe mostre o botão. Ele o apertará sem pensar nem por um segundo.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 196-203 | 

Ora, esse “como nos velhos tempos” não para de ecoar em minha mente e de súbito vejo todo o conflito com o Líbano sob uma luz inteiramente diferente. Pensando no passado, tentando recriar minhas conversas com amigos preocupados com esta guerra com o Líbano, com os mísseis iranianos, as maquinações da Síria e o pressuposto de que o líder do Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, tenha a capacidade de atacar qualquer lugar no país, até Tel Aviv, percebo que havia um pequeno brilho nos olhos de quase todos, uma espécie de suspiro de alívio inconsciente. E, não, não é que nós, israelenses, desejemos a guerra, a morte ou a tristeza, mas ansiamos por aqueles “velhos tempos” de que falou o taxista. Ansiamos por uma guerra de verdade para tomar o lugar de todos estes anos exaustivos de intifada, quando não existe preto nem branco, apenas cinza, quando somos confrontados não por forças armadas, mas apenas por jovens decididos que usam cintos explosivos, anos

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 216-220 | 

No início de cada mês de junho, minha irmã, meu irmão e eu íamos a pé com nossos pais à praça central em Ramat Gan, onde eram armadas dezenas de mesas cobertas de livros. Cada um de nós escolhia cinco. Às vezes o autor de um desses livros estaria à mesa e escreveria uma dedicatória. Minha irmã gostava muito disso. Pessoalmente, eu achava meio irritante. Mesmo que alguém escreva um livro, isso não dá a ele o direito de rabiscar meu exemplar – especialmente se sua letra é feia, como a de um farmacêutico, e ele insiste em usar palavras difíceis que você precisa procurar no dicionário só para descobrir que o que ele queria dizer era “divirta-se”.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 337-340 | 

Subitamente está cercado pela Diáspora. Desde o dia de seu nascimento em Israel, você aprendeu que o que aconteceu na Europa nos últimos séculos não passou de uma série de perseguições e pogroms e, apesar dos ditames do bom senso, as lições dessa educação continuam a inflamar em algum lugar em suas entranhas.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 344-346 | 

E então começam as perguntas: isso é verdade ou fobia? Todos esses eventos meio antissemitas estão se insinuando em sua mente porque você os esperava? Minha mulher, por exemplo, costuma dizer que tenho um poder sobre-humano quando se trata de detectar suásticas.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 344-347 | 

E então começam as perguntas: isso é verdade ou fobia? Todos esses eventos meio antissemitas estão se insinuando em sua mente porque você os esperava? Minha mulher, por exemplo, costuma dizer que tenho um poder sobre-humano quando se trata de detectar suásticas. Não importa onde estejamos – em Melbourne, Berlim ou Zagreb –, posso localizar uma suástica na área em menos de dez minutos.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 379-380 | 

Tudo começou com um sonho. Muitos problemas na minha vida começam com um sonho. E nesse sonho eu estava em uma estação ferroviária de uma cidade desconhecida e trabalhava em uma barraca de cachorro-quente.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 385-386 | 

Gotas de suor salgado pingavam de minha testa nas salsichas grossas.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 418-418 | 

À minha volta, os conflitos no Oriente Médio ficavam cada vez mais agressivos.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 500-502 | 

Quando os combates em Gaza começaram no mês passado, vi-me com muito tempo de sobra. A universidade em Bersebá onde lecionava ficava na linha de tiro dos mísseis disparados pelo Hamas, e tiveram de fechá-la.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 532-536 | 

No trem de Bersebá, li um jornal que alguém deixara em uma poltrona. Havia um artigo sobre os leões e os avestruzes do zoológico de Gaza. Sofriam com o bombardeio e não eram alimentados regularmente desde o início da guerra. O comandante da brigada queria resgatar um leão em particular em uma operação especial e transferi-lo para Israel. Os outros animais teriam de se virar sozinhos. Outro artigo, menor, sem fotografia, falava que o número de crianças mortas no bombardeio de Gaza até agora passava de trezentos. Como os avestruzes, o resto das crianças também teria de se virar sozinho.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 630-632 | 

Conseguimos encerrar nossa discussão com uma espécie de conciliação. Primeiro, sugeri o que parecia um acordo justo: quando o garoto tivesse 18 anos, decidiria sozinho. Mas minha mulher rejeitou categoricamente a ideia e alegou que ele jamais seria capaz de uma decisão realmente livre com toda a pressão social em volta dele.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 686-691 | 

você é o pelo nas costas.” E a segunda questão, o que ele vai ser quando crescer, foi de preocupação pelos três primeiros anos de sua vida. Seu mau gênio o qualificava para ser taxista; sua capacidade fenomenal de inventar justificativas indicava que ele podia se dar muito bem como advogado; e seu consistente domínio sobre os outros mostrava seu potencial para ser um membro do alto escalão de um governo totalitário qualquer. Mas, nos últimos meses, a névoa que cercava o futuro roliço e cor-de-rosa de nosso filho começou a se levantar. Ele provavelmente será leiteiro, porque, caso contrário, sua rara capacidade de acordar toda manhã às cinco e meia e insistir em nos acordar também seria um completo desperdício.

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Sete Anos Bons (Etgar Keret)
- Seu destaque ou posição 886-887 | 

Angry Birds na realidade é um jogo coerente com o espírito de terroristas fundamentalistas religiosos.

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Marcações # 0 - A explicação

Hoje me peguei pensando... Qual o motivo de fazer destaques e marcações no Kindle e depois nunca mais olhá-los??? Nenhum!!!

Ora, se é tão inútil assim, qual o motivo de continuar utilizando esse recurso do meu pequeno e-reader? Não sei...

Então, diante do absurdo das minhas respostas anteriores, resolvi publicar essas marcações e notas aqui no blog, assim poderei revisitá-las sempre que me apetecer e, para quem tiver interesse em ler o livro, pode ter um pequeno contato com a narrativa e, quem sabe, resolver tirar a poeira do próprio exemplar mais rápido do que o planejado...

E lá vamos nós...




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Marcações #2 - Balada do Café Triste - Carson Mccullers

Eis as marcações que fiz no Kindle do livro:

A Balada do Café Triste de Carson McCullers.

Foi uma leitura que me deixou um pouco irritada, mas tem que vá gostar...

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A Balada do Café Triste (Carson McCullers)
- Seu destaque ou posição 332-334 |

Em primeiro lugar, o amor é uma aventura a dois; o facto, porém, de ser isso não implica que seja igual para ambos os componentes. Há o que ama e há o amado. Muitas vezes, este último constitui apenas um estímulo para o amor acumulado que jaz até aí no amante, o qual bem sabe que isso é uma coisa solitária.
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A Balada do Café Triste (Carson McCullers)
- Seu destaque ou posição 335-336 |

Depois, vem a conhecer nova e estranha solidão, o que o faz sofrer ainda mais.De modo que só lhe resta um processo: guardar o amor dentro de si tanto quanto puder; criar um mundo interior, intenso e completo.
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A Balada do Café Triste (Carson McCullers)
- Sua nota ou posição 472 |

o livro me incomodou um pouco por preconceituoso, ainda que muito sutilmente... Marijuana, Pretos, Kunkluxkan
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A Balada do Café Triste (Carson McCullers)
- Seu destaque ou posição 470-472 |

Eis os temas favoritos de Miss Amelia: os astros, a razão por que os pretos têm essa cor, o melhor tratamento do cancro, etc. O pai também constituía assunto predilecto das suas divagações.
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A Balada do Café Triste (Carson McCullers)
- Seu destaque ou posição 712-716 |

Há sempre muita gente ligada a uma fábrica, mas é raro que as famílias dela tirem o suficiente para se vestir e alimentar. A vida degenera numa luta confusa para ganhar o necessário, e a confusão origina-se nisto: todas as coisas têm o seu valor e hão-de ser compradas com dinheiro; sabe-se quanto custa um fardo de algodão ou uma quarta de melaço. Mas nenhum preço se opõe à existência humana: foi-nos concedida de graça e da mesma forma nos é retirada. Quanto vale? A julgar pelo que nos rodeia, muito pouco, ou talvez nada. Depois de esforços esgotantes e inúteis, experimenta-se no íntimo a sensação de não valer dois caracóis.
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A Balada do Café Triste (Carson McCullers)
- Seu destaque ou posição 941-942 |

Em 1951, é editado o livro Balada do Café Triste
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A verdade na não-ficção: Faça você mesmo a sua reflexão...

É necessário analisar as citações em livros de não-ficção de forma ponderada, pois elas fazem parte de um contexto maior que influencia diretamente seu conteúdo. No entanto, eu preciso destacar um trecho específico da obra do Tony Judt, "Quando os fatos mudam", que toca diretamente no problema do que é ou não verdade nos livros de não-ficção.

É claro que a discussão é muito mais complexa, mas este trecho, guardadas as proporções, ilustra bem o que eu mesma penso sobre o assunto. Além disso, o trecho nos faz pensar no fato de que, infelizmente, há pessoas que nada ponderam ao repassar o conhecimento do que elas entendem como verdadeiro na mesma medida em que há pessoas que nada questionam as receber afirmações das mais diversas fontes e conteúdos.

Enfim, segue o trecho:



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Projeto "Lendo o Nobel de Literatura"

Hoje resolvi começar o Projeto "LENDO O NOBEL DE LITERATURA"

O Projeto consiste em conhecer mais autores laureados com o prêmio máximo de Literatura, pois, como sabemos, o Nobel é concedido para escritores que contribuíram, das mais diversas formas, para o engrandecimento da Literatura Mundial (pelo menos é o que dizem... alguns anos as nominações foram pra lá de polêmicas, mas...).

Depois de conhecer o Autor Premiado, pretendo fazer posts e vídeos falando sobre minhas impressões de leitura. O primeiro vídeo é do Mario Vargas Llosa, que está no final dessa postagem.

Muito bem... Segue a lista dos ganhadores, o ano do prêmio e seus respectivos países. Infelizmente, o Brasil ainda não está nesta lista, mas a esperança é a última que morre, certo???

2016 - Bob Dylan (EUA)
2015 - Svetlana Alexijevich (Bielorrúsia)
2014 - Patrick Modiano (França)
2013 - Alice Munro (Canadá)
2012 - Mo Yan (China)
2011 - Tomas Tranströmer (Suécia)
2010 - Mario Vargas Llosa (Peru)
2009 - Herta Müller (Romênia-Alemanha)
2008 - Jean-Marie Gustave Le Clézio (França)
2007 - Doris Lessing (Reino Unido, mas nasceu no Irã e cresceu no Zimbábue)
2006 - Orhan Pamuk (Turquia)
2005 - Harold Pinter (Reino Unido)
2004 - Elfriede Jelinek (Áustria)
2003 - J.M. Coetzee (África do Sul)
2002 - Imre Kertész (Hungria)
2001 - V.S. Naipaul (nasceu em Trinidad e Tobago, mas vive no Reino Unido)
2000 - Gao Xingjian (Francês)
1999 - Günter Grass (Alemanha)
1998 - José Saramago (Portugal)
1997 - Dario Fo (Itália)
1996 - Wislawa Szymborska (Polônia)
1995 - Seamus Heaney (Irlanda)
1994 - Kenzaburo Oe (Japão)
1993 - Toni Morrison (Estados Unidos)
1992 - Derek Walcott (Santa Lúcia, ilha do Caribe)
1991 - Nadine Gordimer (África do Sul)
1990 - Octavio Paz (México)
1989 - Camilo Jose Cela (Espanha)
1988 - Naguib Mahfouz (Egito)
1987 - Joseph Brodsky (URSS/Estados Unidos)
1986 - Wole Soyinka (Nigéria)
1985 - Claude Simon (França)
1984 - Jaroslav Seifert (República Checa)
1983 - William Golding (Reino Unido)
1982 - Gabriel García Márquez (Colômbia)
1981 - Elias Canetti (Turquia/Reino Unido)
1980 - Czeslaw Milosz (Polônia)
1979 - Odysseus Elytis (Grécia)
1978 - Isaac Bashevis Singer (Polônia)
1977 - Vicente Aleixandre (Espanha)
1976 - Saul Bellow (Estados Unidos)
1975 - Eugenio Montale (Itália)
1974 - Eyvind Johnson e Harry Martinson (ambos da Suécia)
1973 - Patrick White (Austrália)
1972 - Heinrich Böll (Alemanha Ocidental)
1971 - Pablo Neruda (Chile)
1970 - Aleksandr Isayevich Solzhenitsyn (URSS)
1969 - Samuel Beckett (Irlanda)
1968 - Yasunari Kawabata (Japão)
1967 - Miguel Ángel Asturias (Guatemala)
1966 - Nelly Sachs (Alemanha Ocidental/Suécia)
1966 - Samuel José Agnon (Israel)
1965 - Michail Sholokhov (URSS)
1964 - Jean-Paul Sartre (França - recusou o prêmio)
1963 - Giórgos Seféris (Grécia)
1962 - John Steinbeck (EUA)
1961 - Ivo Andric (Iugoslávia)
1960 - Saint-John Perse (França)
1959 - Salvatore Quasimodo (Itália)
1958 - Boris Pasternak (URSS; renunciou ao prêmio)
1957 - Albert Camus (França, nascido na Argélia)
1956 - Juan Ramón Jiménez (Regime Franquista/Espanha)
1955 - Halldór Kiljan Laxness (Islândia)
1954 - Ernest Miller Hemingway (Estados Unidos)
1953 - Winston Churchill (Reino Unido)
1952 - François Mauriac (França)
1951 - Par Lagerkvist (Suécia)
1950 - Bertrand Russell (Reino Unido)
1949 - William Faulkner (Estados Unidos)
1948 - T. S. Elliot (Reino Unido, nascido nos EUA)
1947 - André Gide (França)
1946 - Hermann Hesse (Alemanha)
1945 - Gabriela Mistral (Chile)
1944 - Johannes V. Jensen (Dinamarca)
1943 - Não foi outorgado
1942 - Não foi outorgado
1941 - Não foi outorgado
1940 - Não foi outorgado
1939 - Frans Eemil Sillanpää (Finlândia)
1938 - Pearl Buck (EUA)
1937 - Roger Martin du Gard (França)
1936 - Eugene O’Neill (EUA)
1935 - Não foi outorgado
1934 - Luigi Pirandello (Reino da Sardenha)
1933 - Ivan Bunin (URSS)
1932 - John Galsworthy (Reino Unido)
1931 - Erik Axel Karlfeldt (Suécia)
1930 - Sinclair Lewis (Estados Unidos)
1929 - Thomas Mann (Alemanha)
1928 - Sigrid Undset (Noruega)
1927 - Henri Bergson (França)
1926 - Grazia Deledda (Reino da Sardenha)
1925 - George Bernard Shaw (Irlanda)
1924 - Wladyslaw Reymont (Polônia)
1923 - W.B. Yeats (Irlanda)
1922 - Jacinto Benavente (Espanha)
1921 - Anatole France (França)
1920 - Knut Hamsun (Noruega)
1919 - Carl Spitteler (Suíça)
1918 - Não foi outorgado
1917 - Karl Gjellerup e Henrik Pontoppidan (ambos da Dinamarca)
1916 - Verner von Heidenstam (Suécia)
1915 - Romain Rolland (França)
1914 - Não foi outorgado
1913 - R. Tagore (Índia)
1912 - Gerhart Hauptmann (Alemanha)
1911 - M. Maeterlinck (Bélgica)
1910 - Paul Heyse (Alemanha)
1909 - Selma Lagerlöf (Suécia)
1908 - Rudolf Eucken (Alemanha)
1907 - Rudyard Kipling (Reino Unido, mas nasceu na Índia)
1906 - Giosuè Carducci (Itália)
1905 - Henryk Sienkiewicz (Polônia)
1904 - Frédéric Mistral (França) e José Echegaray (Espanha)
1903 - Bjornstjerne Bjornson (Noruega)
1902 - Theodor Mommsen (Alemanha)
1901 - Sully Prudhomme (França)”


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Projeto "Lendo o Nobel de Literatura"

No próximo mês sai o nome do ganhador do Nobel de Literatura de 2016... Então, por essas e outras, hoje resolvi começar o Projeto "LENDO O NOBEL DE LITERATURA"

O Projeto consiste em conhecer mais autores laureados com o prêmio máximo de Literatura, pois, como sabemos, o Nobel é concedido para escritores que contribuíram, das mais diversas formas, para o engrandecimento da Literatura Mundial (pelo menos é o que dizem... alguns anos as nominações foram pra lá de polêmicas, mas...).

Depois de conhecer o Autor Premiado, pretendo fazer posts e vídeos falando sobre minhas impressões de leitura. O primeiro vídeo é do Mario Vargas Llosa, que está no final dessa postagem.

Aos que quiserem participar desse projeto, fica aqui o convite!!!

Muito bem... Segue a lista dos ganhadores, o ano do prêmio e seus respectivos países. Infelizmente, o Brasil ainda não está nesta lista, mas a esperança é a última que morre, certo???

2015 - Svetlana Alexijevich (Bielorrúsia)
2014 - Patrick Modiano (França)
2013 - Alice Munro (Canadá)
2012 - Mo Yan (China)
2011 - Tomas Tranströmer (Suécia)
2010 - Mario Vargas Llosa (Peru)
2009 - Herta Müller (Romênia-Alemanha)
2008 - Jean-Marie Gustave Le Clézio (França)
2007 - Doris Lessing (Reino Unido, mas nasceu no Irã e cresceu no Zimbábue)
2006 - Orhan Pamuk (Turquia)
2005 - Harold Pinter (Reino Unido)
2004 - Elfriede Jelinek (Áustria)
2003 - J.M. Coetzee (África do Sul)
2002 - Imre Kertész (Hungria)
2001 - V.S. Naipaul (nasceu em Trinidad e Tobago, mas vive no Reino Unido)
2000 - Gao Xingjian (Francês)
1999 - Günter Grass (Alemanha)
1998 - José Saramago (Portugal)
1997 - Dario Fo (Itália)
1996 - Wislawa Szymborska (Polônia)
1995 - Seamus Heaney (Irlanda)
1994 - Kenzaburo Oe (Japão)
1993 - Toni Morrison (Estados Unidos)
1992 - Derek Walcott (Santa Lúcia, ilha do Caribe)
1991 - Nadine Gordimer (África do Sul)
1990 - Octavio Paz (México)
1989 - Camilo Jose Cela (Espanha)
1988 - Naguib Mahfouz (Egito)
1987 - Joseph Brodsky (URSS/Estados Unidos)
1986 - Wole Soyinka (Nigéria)
1985 - Claude Simon (França)
1984 - Jaroslav Seifert (República Checa)
1983 - William Golding (Reino Unido)
1982 - Gabriel García Márquez (Colômbia)
1981 - Elias Canetti (Turquia/Reino Unido)
1980 - Czeslaw Milosz (Polônia)
1979 - Odysseus Elytis (Grécia)
1978 - Isaac Bashevis Singer (Polônia)
1977 - Vicente Aleixandre (Espanha)
1976 - Saul Bellow (Estados Unidos)
1975 - Eugenio Montale (Itália)
1974 - Eyvind Johnson e Harry Martinson (ambos da Suécia)
1973 - Patrick White (Austrália)
1972 - Heinrich Böll (Alemanha Ocidental)
1971 - Pablo Neruda (Chile)
1970 - Aleksandr Isayevich Solzhenitsyn (URSS)
1969 - Samuel Beckett (Irlanda)
1968 - Yasunari Kawabata (Japão)
1967 - Miguel Ángel Asturias (Guatemala)
1966 - Nelly Sachs (Alemanha Ocidental/Suécia)
1966 - Samuel José Agnon (Israel)
1965 - Michail Sholokhov (URSS)
1964 - Jean-Paul Sartre (França - recusou o prêmio)
1963 - Giórgos Seféris (Grécia)
1962 - John Steinbeck (EUA)
1961 - Ivo Andric (Iugoslávia)
1960 - Saint-John Perse (França)
1959 - Salvatore Quasimodo (Itália)
1958 - Boris Pasternak (URSS; renunciou ao prêmio)
1957 - Albert Camus (França, nascido na Argélia)
1956 - Juan Ramón Jiménez (Regime Franquista/Espanha)
1955 - Halldór Kiljan Laxness (Islândia)
1954 - Ernest Miller Hemingway (Estados Unidos)
1953 - Winston Churchill (Reino Unido)
1952 - François Mauriac (França)
1951 - Par Lagerkvist (Suécia)
1950 - Bertrand Russell (Reino Unido)
1949 - William Faulkner (Estados Unidos)
1948 - T. S. Elliot (Reino Unido, nascido nos EUA)
1947 - André Gide (França)
1946 - Hermann Hesse (Alemanha)
1945 - Gabriela Mistral (Chile)
1944 - Johannes V. Jensen (Dinamarca)
1943 - Não foi outorgado
1942 - Não foi outorgado
1941 - Não foi outorgado
1940 - Não foi outorgado
1939 - Frans Eemil Sillanpää (Finlândia)
1938 - Pearl Buck (EUA)
1937 - Roger Martin du Gard (França)
1936 - Eugene O’Neill (EUA)
1935 - Não foi outorgado
1934 - Luigi Pirandello (Reino da Sardenha)
1933 - Ivan Bunin (URSS)
1932 - John Galsworthy (Reino Unido)
1931 - Erik Axel Karlfeldt (Suécia)
1930 - Sinclair Lewis (Estados Unidos)
1929 - Thomas Mann (Alemanha)
1928 - Sigrid Undset (Noruega)
1927 - Henri Bergson (França)
1926 - Grazia Deledda (Reino da Sardenha)
1925 - George Bernard Shaw (Irlanda)
1924 - Wladyslaw Reymont (Polônia)
1923 - W.B. Yeats (Irlanda)
1922 - Jacinto Benavente (Espanha)
1921 - Anatole France (França)
1920 - Knut Hamsun (Noruega)
1919 - Carl Spitteler (Suíça)
1918 - Não foi outorgado
1917 - Karl Gjellerup e Henrik Pontoppidan (ambos da Dinamarca)
1916 - Verner von Heidenstam (Suécia)
1915 - Romain Rolland (França)
1914 - Não foi outorgado
1913 - R. Tagore (Índia)
1912 - Gerhart Hauptmann (Alemanha)
1911 - M. Maeterlinck (Bélgica)
1910 - Paul Heyse (Alemanha)
1909 - Selma Lagerlöf (Suécia)
1908 - Rudolf Eucken (Alemanha)
1907 - Rudyard Kipling (Reino Unido, mas nasceu na Índia)
1906 - Giosuè Carducci (Itália)
1905 - Henryk Sienkiewicz (Polônia)
1904 - Frédéric Mistral (França) e José Echegaray (Espanha)
1903 - Bjornstjerne Bjornson (Noruega)
1902 - Theodor Mommsen (Alemanha)
1901 - Sully Prudhomme (França)”


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